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Twitter é ciência!

Você conhece o SGSM, o sistema dos microblogueiros?

Por Jean Carlos 🗓️ Publicado em 14 de agosto de 2009 • 🔄 Atualizado em 11 de junho de 2024
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Sair por aí tuitando, sem mais nem menos, já não garante audiência para ninguém no Twitter. A menos que você seja assim uma Britney Spears, o sucesso não chega fácil. Hoje em dia, ficar no topo dos rankings dos microblogueiros depende cada vez mais do uso intensivo de um arsenal de ferramentas online. É preciso atrair e administrar os seguidores com método, extraindo o máximo do clique de cada um. O SGSM — Sistema de Gestão de Seguidores de Microblogs — nasceu para isso — para não deixar nenhuma oportunidade perdida.

As ferramentas se espalham às dezenas pela web, tanto para o bem quanto para o mal. O FlashTweet, por exemplo, faz o basicão, sob medida para quem não quer se arriscar com recursos complicados. Acha em segundos quem você segue mas não segue você, quem segue você mas você não segue e todas as conexões mútuas. E permite que, com um único clique, você se livre de todos os nomes da lista, num momento de stress. Ou passe a seguir todo mundo — uma adesão em massa de efeitos potencialmente catastróficos, mas irresistível para os egos mais carentes, já que a reciprocidade automática de muitos frequentadores do Twitter traz mais seguidores em troca. O serviço é grátis, e a única coisa que o FlashTweet exige, como de resto todo mundo que pratica SGSM, são os dados básicos do Twitter.

O TweetEffect já é bem mais interessante: permite descobrir quais updates levaram mais pessoas a seguir você — ou a desistir de seguir. Os updates aparecem verdes, quando produziram ganhos de seguidores, ou rosas (chamados de ed), quando tiveram efeitos astrosos. Para quem quer média com a multidão é uma bússola imbatível. O TwitterRatio é outra ferramenta bacana e divertida — mostra a relação entre seguidores e seguidos, e rotula as pessoas, com scripts prontos, para que se coloque um badge com a pontuação em blogs e redes sociais.

Quem é muito seguido e segue pouco carrega um rótulo que insinua a presença de um gênio. Quem tem mais seguidores que seguidos leva um badge que sugere alguém esnobe. E quem tanto é seguido quanto segue ganha um badge que escancara essa atitude — me siga que eu sigo você. É a fórmula que garante muitos dos sucessos instantâneos do Twitter, prima próxima do spam. No fim de junho, o Twitter tentava frear a tática.

As possibilidades que as ferramentas trazem são variadíssimas. Dá para achar novas conexões baseadas em interesse comum com o Tweeter Tags, por exemplo, ou emudecer provisoriamente gente que tuíta demais em eventos com o Twitter Snooze. Um site brasileiro, o Twitter Central, acena até com o acréscimo de celebridades em lote, com um único clique. Bom para quem gosta. No mesmo site, para quem não pratica o slogan do Google don’t be evil — há a possibilidade de acrescentar mil seguidores por tabela — os follow-backs, seres no ponto mais baixo da cadeia alimentar do Twitter. Em tempo, para os amigos da objetividade do Nelson Rodrigues: a sigla SGSM é uma brincadeira.

Escrito por

Jean Carlos / Redator(a) ✉️

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