Starlink pode disponibilizar internet via satélite para celulares no Brasil com novas regulamentações.
A Starlink, empresa de internet via satélite criada por Elon Musk, está prestes a ampliar seus serviços no Brasil. Com as novas regras da Anatel,...

A Starlink, empresa de internet via satélite criada por Elon Musk, está prestes a ampliar seus serviços no Brasil. Com as novas regras da Anatel, a empresa poderá oferecer conectividade direta para smartphones a partir de 28 de outubro.
Mudanças Regulatórias
A Anatel decidiu extinguir a licença SGS (Serviço Global via Satélite) e integrá-la ao Serviço Móvel Pessoal (SMP), que abrange a telefonia móvel. Essa mudança facilitará para empresas como a Starlink oferecerem ambos os serviços com uma única autorização, após um período de adaptação.
A Experiência nos Estados Unidos
No Brasil, o acesso à internet via Starlink será especialmente vantajoso. Nos Estados Unidos, a empresa já fornece internet para celulares em parceria com operadoras. Seus satélites de baixa órbita ajudam a conectar regiões remotas sem infraestrutura terrestre, algo fundamental para o Brasil.
Tecnologia dos Satélites
A Starlink usa mini antenas de telefonia móvel nos seus satélites de segunda geração. Em abril, a Anatel havia autorizado a operação de 7.500 novos satélites no espaço aéreo brasileiro, abrindo caminho para a expansão do serviço.
Funcionalidades Futuras
Atualmente, os serviços da Starlink para dispositivos móveis transmitem apenas textos e coordenadas em áreas sem cobertura. A empresa tem planos de expandir suas funcionalidades, buscando uma cobertura global que permita conexões de qualquer lugar.
Democratização do Acesso
As novas regras representam um passo em direção à democratização do acesso à internet no Brasil. Isso é especialmente importante para as várias áreas rurais e florestais, onde a instalação de infraestrutura tradicional é desafiadora.
Novo Cenário nas Telecomunicações
Embora a Starlink já esteja presente no Brasil com serviços para residências e empresas, a expansão para dispositivos móveis traz um novo cenário. Isso poderá alterar a dinâmica entre operadoras tradicionais e provedores de tecnologia satelital.
Fontes: Folha de São Paulo
