O Big brother no facebook
Funcionários do facebook revelam a existência de uma chave mestra para os empregados da empresa.
Sabe aquelas teorias da conspiração que a gente ouve falar por aí? O Google quer dominar o mundo, a Microsoft instala programas espiões no computador. Bem, pelo menos uma vez na vida, é hora de dar ouvidos para uma dessas história que agente pensa ter saído de uma mente paranóica.
O site The Rumpus entrevistou um dos empregados que trabalham no facebook e descobriu aquilo que qualquer usuário do site jamais gostaria de ouvir: eles tem uma chave mestre. E isso significa que qualquer funcionário da empresa que tenha acesso à chave mestra também tem acesso a todas as contas do facebook.
Na verdade, dois desses empregados foram demitidos pelo que o entrevistado classificou como “uso indevido” da chave mestre. É até certo ponto assustador imaginar o que o “uso indevido” pode significar na vida de um usuário do facebook , afinal o site guarda a informação de tudo que fazemos enquanto logados: registros das visitas, mensagens privadas, absolutamente tudo.
Se você está em choque e já vai correr para apagar todas as suas fotos e informações pessoais da sua conta do facebook, bem talvez funcione para lidar com a sua indignação, mas em termos práticos não adianta muita coisa. O que acontece é que todos os dados correspondentes à sua conta já foram armazenados no servidor deles, não existe uma borracha virtual para apagar seus passos na net. Eis uma dura lição a se aprender.
A boa notícia é que depois do incidente do “uso indevido” da senha mestra, o facebook aboliu o uso do código de acesso universal por parte dos seus funcionários. A notícia nem tão boa assim é que ela foi substituída por um botão que permite o login a qualquer conta do site que, segundo a nova política da empresa, só poderia ser usado por um bom motivo e com autorização.
Mas é ai que a história fica mais absurda, quer dizer que as senhas mestras poderiam ser usadas sem um bom motivo? Cada vez é mais assustador pensar então o que viriam a ser o “uso indevido”.
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