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"A intenção é melhorar a qualidade dos vídeos baixados"
Não é de agora que a Netflix demonstra sua preocupação com relação ao consumo de dados dos usuários da plataforma, prova disso é o lançamento do recente recurso para assistir filmes e séries offline. Agora a inquietação da gigante do serviço de streaming é fazer uma mudança na codificação de seus próprios vídeos.
Atualmente, os usuários que baixam conteúdo, baixam no formato codec H.264/AVC, usado exclusivamente no streaming. A empresa está tentando mudar e passar a receber conteúdo codificado no formato VP9, um codec de vídeo de código aberto desenvolvido pelo Google que usa um monte de truques avançados de codificação para oferecer a mesma qualidade de vídeo com significativa economia de dados e melhor qualidade de vídeo.
De acordo com o site Variety, o problema com a mudança é que o VP9 não é suportado por todos na indústria. Usuários do Android e do Chrome são capazes de reproduzir a tecnologia, entretanto, os usuários que possuem iPhones, não podem. A Apple, inclusive, não deu nenhuma indicação que planeja suportar VP9 em breve.
Mas, aparentemente, a Netflix não quer mudar apenas seus codecs. A equipe de codificação da empresa também percebeu que cenas diferentes em filmes diferentes exigem quantidades muito diferentes de dados. Uma cena de ação com muito ruído visual contém muito mais informações visuais do que uma foto panorâmica de um céu azul, e os filmes animados em geral são muito mais fáceis de codificar do que os filmes de ação ao vivo. Pensando nisso, a empresa começou a contabilizar essas diferenças visuais no ano passado, quando começou a ajustar suas configurações de codificação para cada título – uma abordagem que ajudou a empresa a fornecer fluxos mais atraentes para usuários com conexões de internet mais lentas, economizando até 20% de dados.
O serviço de streaming quer oferecer melhor qualidade na exibição de conteúdo para os usuários com menor poder de conexão. Além disso, com a mudança na codificação, os novos arquivos não sobrecarregariam tantos os dispositivos usados pelo usuário e claro, haveria uma melhora na qualidade dos vídeos.
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