Segundo relatório, a participação do Brasil na atividade maliciosa global foi de 4% no ano de 2008, um salto de um ponto porcentual em relação ao ano passado.
O País ficou atrás dos Estados Unidos, que liderou com 23% de participação, da China (9%), Alemanha (6%) e Reino Unido (5%).
Segundo Paulo Vendramini, diretor de engenharia de sistemas para América Latina da Symantec, o salto pode ser explicado por um aumento na inclusão digital no Brasil.
“Quanto mais gente tem acesso à banda larga, mais gente deixa o computador ligado o dia inteiro e mais gente está sujeita a ataques”, justifica o especialista. A empresa de segurança prevê que a atividade maliciosa tende a crescer ainda mais, acompanhando o aumento no acesso à internet no País.
A Symantec detectou mais de 1,6 milhões de novos códigos maliciosos circulando na rede mundial em 2008, montante que equivale a 60% de todos os malwares já registrados em toda a história da companhia. O número é quase o triplo da média de 624 mil códigos maliciosos identificados em 2007.
As principais tendências identificadas pela empresa foram um aumento da concentração das ameaças em países emergentes e um interesse financeiro cada vez mais evidente por trás das ações de crackers.
Spam
O Brasil também subiu no ranking global de spam, passando a ocupar o quinto lugar entre os principais emissores de mensagens indesejadas – no ano passado, o País estava na 12º posição.
A especialista em segurança identificou um tráfego de mais de 349,6 bilhões de mensagens indesejadas circulando na rede mundial ao longo do ano passado, contra 119,6 bilhões no ano anterior.
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