Planet Stronghold é um daqueles exemplos de jogo cuja idéia em si é melhor do que sua execução. O jogo em si segue o estilo do cultuado point-and-click onde é preciso usar o mouse para vasculhar todos os elementos de um determinado cenário em busca de itens e outros objetos que o auxiliem a evoluir na sua missão.
A história aqui se passa num futuro onde você assume o papel de um jovem recruta destacado para uma missão nos confins do espaço sideral. Lá você se verá envolto numa conspiração de proporções cósmicas capaz de acabar com toda forma de governo conhecida. Agora cabe a você impedir que isto aconteça.
O enredo promissor se perde na simplicidade do jogo. Embora seus gráficos sejam muito bonitos – desenhos em estilo mangá muito bem arte finalizados – o sistema de jogo é precário, estático e muito chato. Praticamente não existe dinamismo, os cenários não se movimentam e nem mesmo os personagens, que se limitam a conversar.
Isto, aliás, é outro ponto negativo. Muita conversa e pouca ação, literalmente! Se você tem bom domínio do inglês, não terá problemas e pode ate curtir o desenrolar da historia. Se não for este o caso, então é bem possível que você desista depois dos primeiros 15 minutos. Planet Stronghold tinha potencial, mas infelizmente peca pelo amadorismo dos seus desenvolvedores.