4 minutos de leitura
"Saiba como montar uma excelente equipe de marketing para sua empresa."
Índice
ToggleComo sabemos, monitorar, planejar, criar conteúdo, criar identidade visual, atender consumidor nas mídias sociais não é serviço para o sobrinho. O nível de conhecimento necessário em comunicação demanda ou um profissional devidamente qualificado em cada área descrita acima ou uma equipe, onde cada profissional, no máximo, executa duas tarefas (o ideal é apenas uma, mas sabemos a realidade).
Quando temos uma pessoa à frente do gerenciamento da presença digital de uma empresa, temos a figura do Analista de Mídias Sociais. Este profissional, além de saber mexer em ferramentas de design, precisa saber mexer em ferramentas de mídias sociais e redes sociais, as suas atualizações, peculiaridades, público específico de cada uma para que possa traçar o planejamento que case com o que foi colhido pelo monitoramento de mídias sociais sobre a empresa e a percepção da mesma pelo público em geral e respectivos clientes. Alinhar análise de dados (monitoramento) com a criação do planejamento estratégico que direciona a criação e curadoria do conteúdo distribuído pelas redes, criando uma sequência lógica e um storytelling. Quando não entender também de programação para lidar com o site (vai um CSS ou HTML5 aí?).
Além disso tudo, deve também entender de conectar a imagem e identidade visual com o que deseja passar de mensagem no texto, através da psicologia de cores e tipografia, por exemplo. Após isso, ter conhecimento sobre como deve analisar o Google Analytics, o Facebook Insights, o Instagram Insights e demais ferramentas analíticas de performance dos conteúdos para que possa mostrar para o seu cliente, através de um relatório (geralmente feito no PowerPoint) com gráficos (geralmente feitos no Excel) comparando o desempenho de um mês com o outro para saber se o que foi planejado e executado deu bons ou maus resultados para o negócio e, com isso, dar novos rumos ao planejamento.
Fora isso, deve ser impecável com a correção gramatical, uma vez que além de criar conteúdo, vai interagir com os usuários que vão comentar em algum post ou tirar dúvidas via mensagem privativa, sem falar em saber lidar com clientes que, muitas vezes, poderão estar insatisfeitos com algum produto ou serviço e vão querer reclamar (converter detrator de uma marca em um admirador não é tarefa fácil!).
Outro conhecimento necessário é saber configurar as ferramentas para a compra de mídia (anúncios) nas redes sociais para que o conteúdo publicado alcance um número maior cada vez mais de público (sem contar que deve entender sobre o público que vai ter de atingir para que a campanha seja efetiva e não haja gasto de dinheiro).
Bem, vimos como são as funções que acabam recaindo em cima de uma única pessoa. Não é impossível, mas meio pesado, dependendo da demanda. Sendo uma empresa pequena, onde o conteúdo é leve de ser feito e as interações são esporádicas, uma pessoa é capaz de entender do negócio, entender das diversas ferramentas (e suas respectivas atualizações, que não são poucas) e entender de comunicação e aplicar tudo isso para o negócio prosperar.
Devido ser apenas uma pessoa, é a opção mais viável para a maioria das empresas, uma vez que o Analista de Mídias Sociais poderá ser contratado da empresa ou ser um freelancer. Independente do formato de contratação, o valor é o diferencial nesta modalidade.
Além do Analista de Mídias Sociais, uma empresa pode optar pela contratação de uma equipe interna (ou seja, criar uma house) ou mesmo contratar uma agência especializada em comunicação para empresas (agência de marketing digital).
Quando a empresa instala uma house, o investimento passa a ser maior, porém, a empresa passa a ter profissionais especializados dentro de cada área necessária, possibilitando que o negócio tenha um departamento focado apenas na alavancagem do negócio, no relacionamento com os consumidores ou no trabalho de imagem da empresa (branding) nas plataformas digitais.
A equipe, por ser interna, está mais em contato com os demais departamentos e entende como o negócio está andando diariamente e, assim, tem mais informações atualizadas para alinhar a realidade da empresa com a percepção do público e do mercado (analisados pelo monitoramento de mídias sociais).
Por estar dentro da empresa e ser subordinada (funcionários), muitas vezes a equipe se limita em ousar por receio de possíveis represálias e estão apenas vivenciando a realidade daquele negócio, deixando de vivenciar ações de outras empresas em outros ramos, como ocorre quando se contrata uma agência de marketing digital. Encargos trabalhistas. Pode ser mais caro até que a contratação de uma agência.
Contratar uma agência necessita fazer uma pesquisa. Há de diversos portes e que atendem empresas de diversos portes também. O que diferencia é o número de profissionais, os serviços que podem oferecer e a qualificação dos funcionários da agência.
Quando nos deparamos com uma agência que possui grandes nomes, que criaram cases famosos, a tendência é que o valor possa aumentar, contudo, as chances de o dinheiro investido mensalmente (fee) poderá trazer melhores resultados.
O que acontece geralmente de problema entre agência e empresa-cliente é que a empresa é mais uma cliente atendida pela agência, ou seja, não há dedicação exclusiva para as suas demandas como acontece com a equipe interna (house) e não há contato diário com o que acontece dentro da empresa. Assim, é necessário criar uma ponte entre empresa-cliente e agência. Uma solução, dependendo da negociação ($), é colocar um funcionário da agência em tempo integral ou parcial todos os dias dentro da empresa. Caso não seja possível financeiramente esse acordo, é necessário que a figura do Atendimento (profissional que é o contato direto entre cliente e agência) tenha um contato mais direto com os funcionários do cliente.
Maior possibilidade de ter mais profissionais e áreas disponíveis para estratégias variadas e, pelo contato com outros clientes de outras áreas, tem mais possiblidades de estratégias diferenciadas ou adaptadas de outros mercados.
Menos contato direto e diário com a evolução do negócio (não é exclusiva).
Texto: Leandro Hipólito
No results available
ResetSem resultados
Reset